A Indiz liga as marcas à cultura, ao contexto.
A abordagem é sistémica. Compreende. Contextualiza dentro de um género de comunicação, de um género mediático, de uma linguagem e de uma dada cultura. Alarga. Recolhe amostras amplas e, graças à abrangência e à diversidade da amostra, possui validade e oferece segurança.
A Indiz utiliza amostras diversas e numerosas, de centenas de manifestações, que compõem uma fração da cultura. Tal como na abordagem quantitativa, é a abundância de peças e o rigor da sua seleção que garantem a validade dos estudos Indiz e a sua capacidade para generalizar resultados. Parte-se assim da amostra para entender toda uma cultura.
Por exemplo, quando o âmbito dos estudos são as lojas ou os bens a Indiz utiliza registos in loco, como sejam fotografias de pontos de retalho, registos de movimentos de clientes em loja e fotografias de conjuntos de bens para, assim, garantir validade ecológica, ou seja, para assegurar que os resultados dos testes traduzem a realidade.
Além de amostras culturais, a Indiz possui critérios diferentes e faz perguntas novas. Questiona o que algo pode ser, o que uma imagem poderá significar, o que um nome poderá evocar. Não pergunta “o que significa isto para si?”, mas, antes, “como poderá isto significar para diferentes pessoas?”.
Essa abordagem oferece precisão na criatividade. Diz às marcas como dizer o que querem dizer. Explica como as marcas adquirem certos significados e porque têm dificuldades em adquirir certos valores. Torna explícito como algo significa.
